sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Tela - Wladimir Gusev
PRIMAVERA – AMOR MAIS QUE PERFEITO
Que venham os sonhos ternos
Que venham as mais vivas cores
Ah! Eu mal posso esperar...
Quero acordar todas as flores
Despertem Petúnias e Tílias
Façam festa os Bouganvilles
Ipês! Floresçam o nosso olhar
Há graça e docilidade no ar!
Impossível não perceber
O toque de Deus em cada ramo
Em cada folha, em cada flor
Em cada “Amor- Perfeito”...
...O mais Perfeito Amor!
Arnalda Rabelo
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
PRIMAVERA
Tela - Maria Boohtiyarova
Quando setembro chegar...
A terra entoará um novo cântico de cor anil
Os pardais construirão um ninho de amor
E as campinas grávidas de flor
Envolvidas num milagre,darão a luz...
Quando setembro chegar
O arco íris pintará no céu um desenho furta cor
Uma poesia sagrada de luz e cor
E a terra será saciada por uma doce semente
Que desabrochará em flor
Quando setembro chegar
Pedrinhas reluzentes dos céus choverão
Dançarão ao vento clareando a nossa visão...
...Deus queira eu esteja com as janelas do meu coração abertas
Para deixar entrar todo esse sol, toda essa luz,
Todo esse som, todo esse azul .
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sonho Estrelado ...
Bem antes que a noite chegue
bem antes que o sereno caia
busco os teus olhos distantes
só para mais uma vez despertar
o amor ... esse sonho estrelado
essa poesia em olor
essa flor de brisa molhada.
Arnalda Rabelo
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O pessegueiro que floriu em uma determinada época do ano
foi o mesmo que em outra estação fez cair todas as flores...
É que, em chegando a hora do ciclo natural das coisas
não há adubo nem água que os façam resistir.
Bom seria se tivéssemos essa serenidade na alma
para aceitar o tempo e o modo de cada passagem.
Assim, de maneira alguma ousaríamos intervir.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 20 de julho de 2011
20 de Julho - Feliz dia do Amigo!
Chega mais perto, senta aqui comigo...
Tenho algumas palavras a dizer
e tantas outras a escutar...
Divida comigo suas alegrias
E se tiveres tristezas, é permitido chorar
E se nada quiseres falar, ainda assim saberei escutar
Eu sei compreender essas coisas
Eu também possuo um coração
E veja só, é igual ao seu
Vibra, pulsa, sangra...
Chega mais perto
Senta aqui...
Podemos simplesmente sorrir
Sou teu amigo
Sou feliz apenas em ter-te aqui comigo.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 13 de julho de 2011
SONHO RISONHO
Escreveria um poema diferente ...
As palavras viriam vestidas de seda, esvoaçantes,
de nuances sóbrias e texturas leves.
Essas palavras trariam som de música...
daquelas que embalam o coração da gente,
fazendo-nos esquecer onde dantes doía.
Escreveria um poema de amor...
Um amor risonho, sonhador, exalado,
apaixonado...
Um doce e terno amor.
E, se aceitável fosse continuá-lo-ia nesta
mesma grafia por toda a eternidade.
Arnalda Rabelo
terça-feira, 5 de julho de 2011
O MEU CORAÇÃO
Fechar os olhos e conversar
com as nuvens...
Quem mais entenderia
o meu coração?
Fechar os olhos e sussurrar
aos pássaros...
Quem mais desvendaria
a canção do meu coração?
Meu coração é terra de flores
Terra de muitas canções
e algumas dores
Canções líricas em tons graves...
Canções em cores claras
Canções em cores rubras...
Meu coração é canteiro
de alecrins e heras...
... Quem mais desvendaria
a canção do meu coração?
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Um pouco mais Amor ...
Algumas pessoas envergonham-se em expressar ternura
Julgando ser exagero ou falsidade
Escuta o que eu vou lhe dizer: Cada um só dá o que tem!
E se há doçuras em você... Deixa escorrer!
Tudo o que pode acontecer
É adoçar um pouco mais esse mundo frio e cruel
Enquanto o amor deveria influenciar
Sucumbe, e distancia-se do céu
Tá tudo errado!
O mundo precisa de mel...
Guarde esses conceitos menos nobres
Jogue fora o fel
Alimente-se de palavras doces
Toque uma flor...
Quem sabe um dia você adormeça e desperte
Um pouco mais doce... Um pouco mais Amor.
Arnalda Rabelo.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Mais uma vez volto à mesma varanda
onde respirávamos o vento doce de outrora
Fecho os olhos, silencio-me...
Gosto desse silêncio a espera da lua
Gosto da luz e do mistério que ela traz
Lembra-me os teus olhos distraídos
encharcados de amor iluminando os céus
Gosto de relembrar as palavras amorosas de sua
boca.
O meu coração até hoje treme.
... O tempo passou, as palavras adormeceram
mas o vento, este ainda tem o mesmo perfume.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Que nunca... Jamais... Em tempo algum
nos falte o sonho.
Que não nos falte os campos perfumados de alecrim
Que não nos falte a poesia, a poesia de todos os dias
Que nunca nos falte a inocência
de saber-se amado .
Que esse amor nos cure e nos dê asas
E nessa plumagem macia
Possamos cruzar céus e mares...
Aproximar- nos das estrelas
Fascinarmos com a beleza da lua
E, depois, voltarmos a terra flutuando
Embevecidos de poesia.
Arnalda Rabelo
sábado, 23 de abril de 2011
Oração de Páscoa
Cordeiro de Deus
Recebo-te em meu jardim
Convido-te a fazer morada
Plantei algumas dálias brancas
Ajuda-me a cultivá-las
Ajuda-me a morrer pra mim mesma
Para o egoísmo, maldade, desamor
Preciso de vestes claras
Renascer em ti
Meu salvador
Renova em mim a tua vida
Ensina-me a viver
Tudo em mim anseia por Ti
És o meu maior amor
Toma todo o meu ser.
Arnalda Rabelo
terça-feira, 12 de abril de 2011
Outono ...
Paletas de cores rubras encantavam a pupila
O vento trazia o perfume das flores frescas
colhidas no campo.
Perfumes de frutas doces colhidas no pé
Perfumes de mato verde após a chuva
Perfumavam o sonho inteiro ...
O sol flamejava as pedras afogueadas
... Aqueciam o jardim
De repente
Calaram-se as vozes do vento
Adormeceram-se as flores sobre as
folhas ...
Calma! As flores apenas adormeceram.
Arnalda Rabelo
sábado, 19 de março de 2011
VOU VER O MAR ...
Silenciar-me diante das ondas
acalmar os anseios de minh'alma
ouvir o canto das gaivotas
o assovio do vento ...
esquecer-me dos dias furiosos
sentir-me pequenina diante
da grandeza
desenhar flores na areia
subir a rocha mais alta
tocar estrelas de sal e céu
Vou ver o mar ...
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 10 de março de 2011
Saudade
Que essa saudade se dilua ao meu sangue
lentamente ...
Que essa ternura não me fira
nem perturbe a paz que dorme em uma cabana
Que a brisa da aurora traga a sua
presença como olor de jasmim
a inundar minh'alma.
Arnalda Rabelo
sábado, 5 de março de 2011
08 de março - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Uma singela homenagem a todas as mulheres
Parabéns!
(...) Ara a terra
Replanta sementes
Cultiva jardins...
Colhe o trigo
Faz o pão
Faz nascer sol no inverno
Chuvas no verão
Sua força vem de Deus
Que a fez verdadeiramente especial
A fez forte, dócil, terna...
A fez... Mulher.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Se eu pudesse ...
Se eu pudesse, faria chover flores na tua vida
Pelas manhãs eu choveria gérberas lilases
Nas tardes, eu choveria hortênsias de cor anil
E nas noites, cobriria o teu céu com as flores de abril
Se eu pudesse, trocaria tuas lágrimas, teu pranto
Por brisas de alegria, doçura e encanto
Se eu pudesse, clamaria ao sol que nunca deixasse de brilhar
Sobre a tua pupila, teus lírios, teus campos
Se eu pudesse, te ofertaria sons de flautas ao luar
Daria asas aos teus sonhos mais doces
Enfeitaria tua estrada com estrelas douradas
E te presentearia com o infinito do mar.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Vem! Posso te ajudar a carregar os teus cestos
Quando caminhar, te parecer um fardo
e as flores te parecerem opacas...
Quando o teu riso se perder, e o sol de ti se esconder
Vem! Posso te ajudar a carregar os teus cestos
Posso fazer graça, correr na praça, brincar na chuva
Posso até me vestir de arco-íris para que a tua visão
se enterneça e de cores floresça.
Depois compramos um par de asas azul clarinho
e voamos atrás da alegria feito abelhas em busca de mel
E mesmo com tudo isso,se a gente não encontrá-la
A gente volta nosso olhar às nuvens
e recebe a alegria dos céus.
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Já é Dia
Está sombrio ainda
Mas, já é dia!
Eis que não tarda a alva
Eis que vem o sol
O firmamento anuncia
Pomares frutíferos
Flores livres ao vento
Ramos de heras ao léu
Caíram as escamas dos olhos
Eu já posso ver!
Conheço a cor do sol
Conheço a seiva do céu
Arnalda Rabelo
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
SAUDADE
Embrulhava a saudade num papel de seda...
Envolvia-a num laço de fita...
Borrifava o interior de uma caixinha com perfume de rosas
E, ali guardava a sua saudade.
Todos os dias o mesmo ritual.
Era uma espécie de prece...
Uma espécie de devoção.
Arnalda Rabelo
E se olharam num doce silêncio
onde um mar de palavras foram pronunciadas
sem a menor necessidade de abrirem os lábios.
E se abraçaram com tanta ternura
como se aquele abraço fosse cura, bálsamo
a aliviar a dor de tão longa ausência.
E os corações por demais próximos
fizeram juras de amor eterno
na eternidade daquele breve momento.
Arnalda Rabelo
sábado, 1 de janeiro de 2011
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