domingo, 28 de novembro de 2010

Doce amigo [a]



Preciso te contar
um segredo:
Preciso abrir meu coraçãozinho...
Promete que não conta pra ninguém?

Olha, se caminhares comigo
e se me deres a mão
será mais doce a minha estrada
mais feliz meu coração.

Já te disse que a sua amizade cheira a mel?


Arnalda Rabelo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vestido Negro




Negros eram os meus olhos
De dia castanhos ficavam
Naquela noite apenas brilhavam

Sandálias e brincos de cristais
Refletiam a luz do nosso amor
Do perfume ao jantar
Tudo era para você, meu amor

Já faz tanto tempo
que não me lembro bem das palavras
que a sua boca falou...
Mas não me esqueci de nenhuma palavra
que o seu olhar balbuciou
assim que me viu chegar
naquele vestido negro.


Arnalda Rabelo

domingo, 21 de novembro de 2010

Honrar você...



Quando criança mamãe dizia
que domingo era dia de almoço especial
Então sempre preparava algo que nos
honrava... convidava alguns
amigos e partilhávamos.

Assim cresci...
Entendendo que a mesa é um lugar de honra.

Hoje,
Ornei a mesa com toalha de organdi
Troquei a água do jarro
Coloquei alguns ramos verdes
Junto as flores de macieira
Porque hoje é domingo...

E eu quero honrar você.

Arnalda Rabelo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Guardarei...



Guardarei o teu sorriso
onde guardo a flor que tinge o fio
da minha vida.
Guardarei o teu olhar e o oásis que
nele habita no latejar do meu coração
Guardarei a doçura da tua voz
e seus ecos infindáveis...
Que de tão doce açucarou minhas tristezas.

Arnalda Rabelo

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Meu Silêncio



Neste meu silêncio que é só meu
busco um céu aberto fulgurado de estrelas...
Busco um renascer num vôo branco,
onde eu possa atravessar as nuvens,
me adornar com sorrisos claros
e regressar vestida de luz.

Arnalda Rabelo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Se...




Se o meu olhar dormisse
sobre os teus,
e se os meus lábios nos teus
pudessem descansar...
As manhãs seriam mais risonhas
As tardes seriam mais doces
e as noites acordariam estrelas
adormecidas no céu da minha boca.

Arnalda Rabelo.


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