sábado, 29 de agosto de 2009



Primavera

É tempo de ver os sonhos inflamarem,
Acordar a doce magia dos olhos,
e então, ver flores no sol,
no mar, no luar...

Ah! Primavera!
Seu cheiro aguça as fontes dos desejos
Faz o amor chegar de mansinho, assim bem devagarzinho,
e um beijo roubar

Primavera que canta a canção do amor que se foi
Mas que no coração insiste em voltar.
Esse amor que busca colher os lírios,
as gérberas do seu pomar

Vem Primavera!
Vem nos fazer acreditar de novo no paraíso!
Afagar as pétalas do riso!
Vem encher a palidez do mundo com suas cores!

Vem rimar com nossa alma,
Preencher a vida com novos sabores
Vem surpreender a dor...
Tua presença exala perfume de amor, desabrochando em flor.

Vem Primavera!

Arnalda Rabelo

sábado, 15 de agosto de 2009



Ah! Se eu pudesse!

No silêncio desta tarde calma
Onde o sol se esconde lentamente no horizonte
Avisto um coração ora triste, ora alegre...
Se escondendo por trás de uma doce face

Se eu pudesse transporia os montes
Deitaria sua cabeça em meu colo
Falar-te-ia de amor... Abraçar-te-ia fortemente
Diria que o inverno já passou
Que os céus sorriem junto aos colibris

Se eu pudesse escrever-te-ia um poema
Com tintas brilhantes falando de fantasias
Entraria pelas arestas... Fazendo festa
Viveria somente para você e você para mim

Ah! Se eu pudesse!

Arnalda Rabelo.

domingo, 2 de agosto de 2009



Da vida nem quero tanto...

Da vida nem quero tanto
Pelas manhãs o seu abraço
Nas tardes douradas seu colo
E nas noites uma casa no campo

Não quero castelos de areia
Quero construções em rochas
Singelas, porém harmoniosas
Com mais flores e menos pranto.

Quero um sorriso largo e intenso
Viver um dia de cada vez
Com sinceridade e doçura
Com mais graça e menos lei

Da vida nem quero tanto
Quero amigos junto à mesa
Compartilhar sem hipocrisia
Olhar nos olhos e exalar alegria.

Não quero tanto da vida...

Arnalda Rabelo


Os direitos autorais são protegidos pela lei nº 9610/98, violá-los é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro.