domingo, 27 de setembro de 2009
O Flamboyant
Era uma ruazinha simples
Sem nenhum encanto
Não havia pássaros, nem canto
Ao final daquela rua avistava-se uma árvore frondosa.
Flores alaranjadas bailavam no ar
Desatavam-se as folhas em vôo livre rumo aos céus
O vento sorria extasiado com rara beleza
Ao chão, um tapete colorido e perfumado
Aproximei-me mais...
Deixei-me fascinar...
Gotas poéticas inundaram os meus olhos
A rua enchera de poesia
de cores e fantasias
Ah! O Flamboyant!
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Decida brilhar!
Se você for uma pessoa que brilha,
é bem provável que ao longo do caminho
circunstâncias, obstáculos,tentarão apagar esse brilho
Não se intimide!
Brilhe assim mesmo!
Nada poderá ofuscar a luz que habita em você!
É dom de Deus!
É graça!
Brilhar é fazer das noites sombrias, versos e poesias
Brilhar é servir esta poesia em uma bandeja
enfeitada com morangos e cerejas
Brilhar é juntar o rio de lágrimas desprezadas ao chão
e lançá-las a um lugar muito mais alto
onde formam-se as chuvas para o próximo verão.
Brilhar é doar-se por amor
oferecer as mãos junto ao coração
Brilhar é saber esperar o inverno passar
com o coração aquecido de esperança
Brilhar é espalhar pétalas no caminho
sem se preocupar com quem vai passar,ou não...
Brilhar é voltar atrás e corrigir o tráfego
reconhecer que faltou barro pra sustentar a construção.
Brilhar é ser diferente!
É ter alma de criança!
É ter mel dentro de si, é brincar com os bem-ti-vis
Seja no inverno,seja no verão.
Arnalda Rabelo
sábado, 12 de setembro de 2009
CAPÍTULOS
Algumas vezes é imprescindível ficarmos um tempo a sós.
Lermos e relermos os mesmos capítulos até compreendermos
que histórias têm princípio, meio e fim.
E depois voltarmos aos mesmos campos de lavanda
onde outrora nutriu a doce seiva...
Pisarmos na terra sem mágoa ou dor.
Compreendermos que o solo não fenece,
e que os perfumes de outrora
ainda se encontram embebidos na relva
aguardando novas chuvas.
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Manhã de Setembro
Límpida era aquela manhã
onde seu rosto
desvendava-se para mim.
Perfumes de rosas e romãs
inebriavam o dia ávido de euforia
O vento bailava e embalava
a doçura daquele instante.
Pássaros livres com gosto de
primavera na boca
assim deslizávamos nos jardins dos sonhos
Queria somente reaprender a voar
no momento em que
subitamente seus olhos
pousaram sobre os meus.
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Florescer
Fazemos força para nascer...
E um contínuo esforço para crescer
Porem, algumas vezes, no auge de nossas folhas, flores e frutos
Temos que morrer
Assim como existe o escuro da noite
O pranto...
Há o clarão do dia
A alegria...
Assim como existem as chuvas molhando a terra
Para novo plantio
Há o podar das árvores
Para frutos novos e sadios
O tempo agora é de reviver!
Quero apenas, poder amanhecer!
E, em meio aos espinhos
Pegar carona com a primavera e florescer
Arnalda Rabelo
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