domingo, 26 de julho de 2009
Não é Tarde
Não é tarde para sonhar
Tão pouco para realizar
Comece! Recomece!
Extraia forças da fraqueza
Pise nas águas
Toque o mar! As águas vão se abrir!
Abra os olhos e veja:
O sol ainda brilha como antes
A figueira floresce
Os pássaros cantam com fulgor
O céu ainda é azul
E sobre nós, ainda paira uma nuvem de amor
Arnalda Rabelo
sábado, 25 de julho de 2009
Rosas Minhas
Vibrantes e aveludadas
brancas, amarelas, vermelhas...
Ah! Rosas minhas!
As preferidas, as vermelhas.
Uma tela acordada
pelos córregos ardentes
Trinca a alma da lua
embaçada pelos ventos
Expressão emudecida
sem nenhuma euforia.
Espinhos?
Secas folhas?
Que nada ofusque o canto das rosas
Fragrância de alegria.
Arnalda Rabelo.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Presença
Por onde passa deixa uma pluma
um afago, um rastro de sol
Os caminhos por onde trilha
colore com uma cor doce
O toque das mãos lembra brisa de tardinha
Tão mansa, tão clara, tão minha.
Os olhos? Um oceano...
Tesouros inimagináveis
A voz soa como um coral de anjos
Incontida alegria a inebriar os dias
Rumores de chuva...
Delicados pingos de diamantes.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mero Engano
Estava frio lá fora
Escondia-me no porão da minha alma
Pensava eu:Os porões são escuros e sombrios
Impossível enxergar o amargor
Mero engano...
O sol chegava e, transpassava as paredes do porão
Tamanha claridade desnudava o oculto
Trazia à existência o inexistente
E eu,
abandonava a areia movediça
Enfeitava as paredes internas
e do crepúsculo saía.
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Eis Que Desponta o Sol
Eis que desponta o sol
aquecendo o vento frio e inerte da aurora.
As vozes da alva soam como música
Lindamente inebria o orvalho de cores furta-cor
despertando o dia que se eterniza neste instante
As margaridas brancas do meu jardim sorriem
Até os lírios na do vale... Estes também não param de sorrir!
Este é o dia!
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 15 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Eu e o Céu.
Há uma doce voz na noite orvalhada
É preciso decifrar os sons dos montes por trás do horizonte
De maneira suave acalma minha alma tensa
Sem pressa meu espírito aquieta-se e aquece
Muralhas são derrubadas no meu interior inundado de águas mansas
Ouço melodias do alto rasgando o véu.
Agora nada mais importa
Estamos tão serenos...
Eu e o céu.
Arnalda Rabelo.
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Águas do amor
Jamais represar as águas que escorrem por nossas mãos ...
Tão pouco as fontes que jorram de nossas almas
Torrentes de amor, carinho, respeito jamais devem ser represadas.
Liberarmos ou não, é imprescindível para o seu perfeito fluir
Essas águas tem o costume de nutrir nossos vales
e até mesmo vidas ressequidas pelo tempo.
Arnalda Rabelo
terça-feira, 7 de julho de 2009
Teus Olhos
Teus olhos encontraram os meus
nesta manhã
Ainda molhados pelo orvalho da noite
me levaste
Penetraram minha alma
desvendaram segredos
mistérios
Levararam-me a colinas
Montes jamais habitados
Enquanto subia
Colhia acácias
jasmins
Mirras
Tuas mãos envoltas ao meu coração
Conduzia-me ao paraíso
Libertava-me
Revelava- me o mel da aurora
O sonho de outrora
Teus olhos encontraram os meus nesta manhã.
Arnalda Rabelo
domingo, 5 de julho de 2009
Por trás daquelas montanhas escondia-se o sol
Era uma daquelas tardes acinzentadas e chuvosas
Onde as águas brotavam nos poços dos olhos
E encharcam a terra da alma...
Sem pedir licença o sol se pôs
Não deu tempo de guardar alguns raios no porão...
Porém, esse mesmo sol, amanhã ressurgirá
E até onde os nossos olhos se permitirem enxergar
Esses raios irão brilhar.
Arnalda Rabelo
sábado, 4 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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