quarta-feira, 22 de julho de 2009



Mero Engano

Estava frio lá fora
Escondia-me no porão da minha alma
Pensava eu:Os porões são escuros e sombrios
Impossível enxergar o amargor
Mero engano...

O sol chegava e, transpassava as paredes do porão
Tamanha claridade desnudava o oculto
Trazia à existência o inexistente
E eu,
abandonava a areia movediça
Enfeitava as paredes internas
e do crepúsculo saía.

Arnalda Rabelo

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