domingo, 1 de julho de 2012

SERENIDADE


Tela- Volegov



Ando tão quieta ultimamente...
Na verdade tenho apreciado toda essa quietude.
Uma das coisas que essa vida tem me ensinado é calar-me.
Calar-me quando não tenho as respostas...
Calar-me quando não tenho as perguntas...
Não questionar em hipótese alguma, aquilo que não se pode mudar.
E olha que para mim não tem sido assim tão simples
Tenho as palavras meio inquietas nos lábios
Se eu não tomar cuidado elas saem
sem a minha permissão.
...
Enquanto isso, me permito um carinho e cuidado
Transporto-me á um jardim e deixo que descanse o meu coração.

Arnalda Rabelo

3 comentários:

  1. às vezes é preciso saber calar... ouvir o silêncio das palavras que murmura no nosso coração...

    Beijinho*

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  2. Oi Arnalda
    Uma menina com o dom maravilhoso de escrever sabe bem o momento certo de se pronunciar.
    O silêncio lhe faz bem porque usas a palavra de modo bem mais feliz- serenamente fazendo versos.
    És tudo que entendo da ternura.
    Obrigada pelo lindo poema.
    um abraço grande

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  3. Que perfeição! Parabéns pelo seu talento e sensibilidade... Bjs

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