
Tela- Volegov
Ando tão quieta ultimamente...
Na verdade tenho apreciado toda essa quietude.
Uma das coisas que essa vida tem me ensinado é calar-me.
Calar-me quando não tenho as respostas...
Calar-me quando não tenho as perguntas...
Não questionar em hipótese alguma, aquilo que não se pode mudar.
E olha que para mim não tem sido assim tão simples
Tenho as palavras meio inquietas nos lábios
Se eu não tomar cuidado elas saem
sem a minha permissão.
...
Enquanto isso, me permito um carinho e cuidado
Transporto-me á um jardim e deixo que descanse o meu coração.
Arnalda Rabelo
às vezes é preciso saber calar... ouvir o silêncio das palavras que murmura no nosso coração...
ResponderExcluirBeijinho*
Oi Arnalda
ResponderExcluirUma menina com o dom maravilhoso de escrever sabe bem o momento certo de se pronunciar.
O silêncio lhe faz bem porque usas a palavra de modo bem mais feliz- serenamente fazendo versos.
És tudo que entendo da ternura.
Obrigada pelo lindo poema.
um abraço grande
Que perfeição! Parabéns pelo seu talento e sensibilidade... Bjs
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