quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010

[...] Então, seguimos assim...
Após essa ventania, não se sabe mais o que restou do jardim...
Surpreendentemente talvez possamos juntar os “cacos”,
e formar um novo vaso...
Algumas pinceladas com tintas coloridas, e...
Quem sabe um novo jardim?
Será que ainda aprenderemos
a proteger nossas flores dos próximos temporais?...
Arnalda Rabelo
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[...]É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
...Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa
grande...
...é a sua sensibilidade, sem tamanho...
Willian Shakespeare
Sem espiritualizar muito, de maneira fria e real tenho pensado muito
sobre isto nestes dias.
"Como é difícil conviver com esta elasticidade das pessoas!"
"Elas se agigantam e se encolhem"
"Algumas vezes nos roubam, outras nos devolvem ...”
*
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010

Virtude
Que eu nunca perca a paixão
ao ver o dia acordar sorrindo
para mim
Que essa paixão me mova rumo
aos meus sonhos
Que eu compreenda
Nasci para plantar flores
Espalhar cores
E, se por alguma razão
em algum momento
eu não puder fazê-lo
Que eu aceite
Saber receber
e saber silenciar
também são virtudes.
Arnalda Rabelo
(Tela - Vladimir Volegov)
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010

Enquanto vivermos nesta terra, neste corpo corruptível
estaremos sujeitos a algumas dores...
Inexplicáveis dores.
Algumas até parecem eternas...
Por serem intensas, nos esquecemos que há uma mão soberana
que há tudo governa, e como crianças nos vemos
agitados de um lado para outro.
São tantos os “porquês”...
O nosso “eu” gritando, nossas vontades...
Algumas situações jamais conseguiremos explicar
Se quer entenderemos um dia...
Será que precisamos mesmo entender?
Ou apenas crer e obedecer?...
Não sei...
O que eu sei é que Deus não deixa sua obra inacabada
Tamanho é o seu amor, que excede a nossa compreensão
Um amor que não desiste de nós, apesar de nós...
Lancemo-nos em seus braços de amor
Como crianças... livres, desarmados...
Deixemos que Ele nos conduza
Há um lindo bordado traçado
Há fios azuis no tear
As mesmas mãos que fez o traço é fiel para bordá-lo.
Arnalda Rabelo
* Que esta seja uma semana agraciada
para todos nós!
Um terno abraço a todos vocês!
domingo, 21 de março de 2010

INDAGAÇÕES
Que cor fica o céu quando a lua vem beijar o mar?
Sobre o que conversam nesse instante?
Será que falam dos polvos que dormem lá nas profundezas
esperando o dia clarear?
Ou será que dançam com as algas
verdes, da cor dos olhos teus?...
Que cor fica o céu, quando a lua vem beijar o mar?...
Arnalda Rabelo.

Agradecida estou, pelos campos de trigo,
pelos feixes de amor...
pelos jardins,
Pelas flores colhidas,
Pelas flores partilhadas...
Obrigada meu Pai
Sobretudo,hoje eu preciso de Ti
Muito mais que desse fôlego, o qual chamam de vida
eu preciso da Tua presença
Preciso das águas cristalinas que escorrem de suas mãos
Águas que saciam a sede da alma.
Eu preciso de Ti meu Pai!
Deixa-me sentar em seu colo,
Abraça-me
Diga-me que o inverno já passou...
Aquieta-me o coração
Envolva-me no manto de sua graça
e faz-me acreditar de novo na primavera
Arrebata-me para um lugar de paz, onde o céu é mais azul
Hoje,tudo o que eu preciso, seu colo
Meu Pai... Papai...Paizinho...
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 18 de março de 2010

Eu Te Amarei Sempre...
Eu estarei aqui por você querido
Eu estarei aqui só para te amar
Na verdade eu viverei por você
Eu morrerei por você
Só a você eu amarei o resto dos meus dias
Serás para mim oásis no deserto
Serei para você o néctar das flores
nas manhãs outonais
Eu te amarei como ninguém jamais te amou
Te amarei sob a luz prata da lua
Te amarei sob as estrelas douradas
Eu te amarei sempre ...
Serás minha ternura mais doce
nas noites de inverno
Minha loucura mais lúcida
nas tardes de verão
Nas noites sonharei com seus olhos
Nas madrugadas frias teu corpo me aquecerá
O beijarei com os beijos guardados somente para você
Eu te amarei sempre...
E quando o dia amanhecer ainda te amarei
Serás minha realidade e fantasia
Meu poema e inspiração
Minha terna e eterna canção
E eu te amarei sempre
Nas quatro estações
Eu viverei por você
Eu morrerei por você
Eu te amarei sempre...
Arnalda Rabelo
terça-feira, 16 de março de 2010

AUSÊNCIA
Passam as horas frias do dia
Não te vejo
Não te sinto
Nem ouço a sua doce voz aguçando meus sentidos
Talvez tenhamos nos perdido entre um verso e outro
Ou quem sabe uma ventania tenha levado o mel da sua presença
E a tarde vai findando em doce melancolia
E outra vez é noite
O céu povoa de estrelas
Ah! A lua!
Quem sabe ela me traz notícias suas...
Arnalda Rabelo

Outono
Que importa se ainda é outono,
Se o amor floresce em uma barquinha azul?
Que importa se os lírios
não difundem em aromas e cores
Se em outras primaveras envolvi-me com as flores
guardando algumas mudas de amor?
Que importa se a noite é densa
sem estrelas, sem luar
Se aqui dentro
flores de mil cores enfeitam o meu olhar?
Que importa? ...
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 15 de março de 2010
Vozes do silêncio
Há vozes na leveza dos ventos
Há vozes na euforia das abelhas
ao sugar o néctar das flores
As águias, quando alçam vôos ao azul do infinito
em busca de renovação, também ecoam aos céus
um cântico de paz
Há vozes no silêncio!
Ouça o hino sagrado do bailar das ondas ao entardecer
Há uma cantiga serena...
É preciso estar pronto para ouví-las
Ouça as madrugadas silenciosas
onde alguns corações dormem juntos, porém separados
Nessas madrugadas os amores acordam,
e se unem em uma só doçura,
uma só poesia
Há vozes no silêncio...
Ouça o clamor da alma do poeta,
ao dar a luz a um poema.
Essas palavras vêm como lanças
Penetram a alma
Misturam no sangue
Possuem o poder de
afagar,
consolar
ou simplesmente amar!
Há vozes no silêncio!
Arnalda Rabelo.
domingo, 14 de março de 2010

Seus Olhos
Hoje
Eu não queria dormir
sem os seus olhos
Juro que não queria
Hoje,
Falta-me o ar
Preciso deles pra respirar
Antes que eu adormeça
clamarei aos céus,
aos anjos
e as estrelas
que a mim não neguem um pedido
e com você eu possa sonhar
Hoje,
Eu não queria dormir
sem os seus olhos
Juro que não queria...
Arnalda Rabelo

DOCE POESIA
A poesia chega
assim...
Acanhada
De pés descalço
E...
Docemente
Passa pelos jardins desertos
Liberta o grito aprisionado
A dor emudecida
A alegria contida
A poesia é livre!
Restaura os poços secos da alma
Inunda-os com flores
E, sob uma sinfonia de pássaros
Traz de volta o arco-íris.
Arnalda Rabelo
* 14 de março - Dia Nacional da Poesia *
sexta-feira, 12 de março de 2010
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