domingo, 27 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo!
É chegado um Novo Ano
Junto a ele encerram-se alguns capítulos
É chegado um Novo Tempo
Cabe a nós torná-lo realmente Novo.
É tempo de levantar as mãos aos céus e agradecer
Abrir os olhos do coração, reconhecer a luz soberana sobre nós
Receber uma graça especial para trilhar novos caminhos
Acordar os sonhos adormecidos, e pela fé trazê-los a existência.
É tempo de esvaziar os odres para receber vinho novo
Abrir novas páginas, escrever novas histórias
Multiplicar os abraços, as ações de bondade
Valorizar o outro, almejar o amor, a paz
É Tempo de alcançar o inalcançável
Abraçar os dias com gratidão, alegria e perseverança
Replantar sementes, colher novas flores, novos frutos
Transpor fronteiras com ousadia e firme esperança.
Arnalda Rabelo
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Jesus- Nossa Alegria!
Ele veio e mudou a história
Mudou as rimas
Mudou os versos
Trocou o pranto
por cânticos de ESPERANÇA e SALVAÇÃO!
Vestiu-nos com vestes do mais puro linho
Calçou nossos pés com palavras de paz
E hoje, nos convida a ocupar um lugar a mesa
Um lugar separado para os filhos
Um lugar de honra
Há uma ceia preparada
Há flores e frutos
Vinho e pão
Toalhas alvas a ornar
E o maior presente para Ele
é o nosso coração
desarmado, aberto...
pronto a compartilhar.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
E outra vez é natal!
O espírito natalino aquece o meu coração
de tal forma a não caber dentro do peito
Gostaria de enlaçar a todos em um abraço
Dizer o quanto são essenciais em minha vida
Gostaria de pintar o mundo com as cores da paz
Pedir perdão a quem de alguma maneira feri,
Liberar perdão a quem me ofendeu
Estreitar os laços já existentes, criar outros...
Gostaria de respirar fundo, encher o peito de amor a exalar pelos poros
E se fosse possível, recolher as flores pálidas
que em alguns momentos espalhei, e trocá-las
pelas margaridas brancas, hoje brotadas em meu jardim
Gostaria de encher meus cestos com frutos doces
Distribuí-los a quem meu braço alcançasse
Enfim, gostaria que esse espírito perdurasse
e que todos os dias da minha vida fosse natal.
Arnalda Rabelo.
domingo, 6 de dezembro de 2009
É Amor...
Quando amamos alguém com toda
nossa força, com todo nosso ser
a impressão que temos é que respiramos
a presença do outro.
Conseguimos ser felizes com “coisas” simples,
um olhar, um gesto, um sorriso...
Quando esse alguém se faz ausente
é uma ausência latente, inquieta, viva,
uma saudade que mistura no sangue,
revitaliza as células...
Talvez uma ligação de alma que tanto acalma
ou uma tortura constante que tanto inflama.
Arnalda Rabelo.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Vida!
Hoje acordei com sede de viver
Hoje almejo um pouco mais que existir
Quero viver e vivenciar
esse fôlego chamado vida
Quero plenitude!
A vida que recebi é graciosa demais para ser insignificante
Quero viver de maneira sublime
Dançar, sorrir, amar, sonhar...
E muito mais que isso
Quero realizar!
A vida acontece agora!
Esse é o momento!
Quais são os projetos para hoje?
Quais sonhos dançam com entusiasmo
nos olhos claros do dia?
Eles querem ser livres...
Querem voar!
Eles tem asas!
Podem voar!
A noite levou consigo toda inércia
toda paralisia
Tudo se fez novo nesta manhã!
Sei que posso ir além...
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Há uma criança...
Há uma criança morando em mim
Que nunca cresce
Ela acredita num mundo cor de rosa
Onde o amor ainda prevalece
Sente flores no outono
Colhe sol no inverno
Acredita no perdão
No amor
E na paz
Acredita em amigos verdadeiros
Que se doam por inteiro
Acredita em fadas com varinha de condão
E no poder de tocar o coração
Brinca de faz de conta
E faz de conta que o mundo é puro
E faz de conta que o mundo é bom
Há uma criança morando em mim
Sonhando com azuis
E amarelos
E verde esperança
Ah!...
Ela não se cansa!
Arnalda Rabelo
sábado, 3 de outubro de 2009
Além do Jardim
Além do jardim
moram os sonhos adormecidos
Os pássaros engaiolados
Os golfinhos enamorados que ainda não se encontraram
A flor, o beija-flor
A abelha, o mel
Além do jardim moram os sonhos de cor doce
Os azuis, os lilases, os prateados.
A ventania do outono os levou junto às folhas secas
Soprou como quem varre um jardim
de acácias cor de rosa que ainda não desabrocharam
Quantos sonhos estão lá! Ávidos por viver!
Fazem acordes, tocam flautas
enquanto esperam que os
ventos perfumados da primavera passem por lá
e os façam acontecer...
Além do jardim...
Arnalda Rabelo.
domingo, 27 de setembro de 2009
O Flamboyant
Era uma ruazinha simples
Sem nenhum encanto
Não havia pássaros, nem canto
Ao final daquela rua avistava-se uma árvore frondosa.
Flores alaranjadas bailavam no ar
Desatavam-se as folhas em vôo livre rumo aos céus
O vento sorria extasiado com rara beleza
Ao chão, um tapete colorido e perfumado
Aproximei-me mais...
Deixei-me fascinar...
Gotas poéticas inundaram os meus olhos
A rua enchera de poesia
de cores e fantasias
Ah! O Flamboyant!
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Decida brilhar!
Se você for uma pessoa que brilha,
é bem provável que ao longo do caminho
circunstâncias, obstáculos,tentarão apagar esse brilho
Não se intimide!
Brilhe assim mesmo!
Nada poderá ofuscar a luz que habita em você!
É dom de Deus!
É graça!
Brilhar é fazer das noites sombrias, versos e poesias
Brilhar é servir esta poesia em uma bandeja
enfeitada com morangos e cerejas
Brilhar é juntar o rio de lágrimas desprezadas ao chão
e lançá-las a um lugar muito mais alto
onde formam-se as chuvas para o próximo verão.
Brilhar é doar-se por amor
oferecer as mãos junto ao coração
Brilhar é saber esperar o inverno passar
com o coração aquecido de esperança
Brilhar é espalhar pétalas no caminho
sem se preocupar com quem vai passar,ou não...
Brilhar é voltar atrás e corrigir o tráfego
reconhecer que faltou barro pra sustentar a construção.
Brilhar é ser diferente!
É ter alma de criança!
É ter mel dentro de si, é brincar com os bem-ti-vis
Seja no inverno,seja no verão.
Arnalda Rabelo
sábado, 12 de setembro de 2009
CAPÍTULOS
Algumas vezes é imprescindível ficarmos um tempo a sós.
Lermos e relermos os mesmos capítulos até compreendermos
que histórias têm princípio, meio e fim.
E depois voltarmos aos mesmos campos de lavanda
onde outrora nutriu a doce seiva...
Pisarmos na terra sem mágoa ou dor.
Compreendermos que o solo não fenece,
e que os perfumes de outrora
ainda se encontram embebidos na relva
aguardando novas chuvas.
Arnalda Rabelo
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Manhã de Setembro
Límpida era aquela manhã
onde seu rosto
desvendava-se para mim.
Perfumes de rosas e romãs
inebriavam o dia ávido de euforia
O vento bailava e embalava
a doçura daquele instante.
Pássaros livres com gosto de
primavera na boca
assim deslizávamos nos jardins dos sonhos
Queria somente reaprender a voar
no momento em que
subitamente seus olhos
pousaram sobre os meus.
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Florescer
Fazemos força para nascer...
E um contínuo esforço para crescer
Porem, algumas vezes, no auge de nossas folhas, flores e frutos
Temos que morrer
Assim como existe o escuro da noite
O pranto...
Há o clarão do dia
A alegria...
Assim como existem as chuvas molhando a terra
Para novo plantio
Há o podar das árvores
Para frutos novos e sadios
O tempo agora é de reviver!
Quero apenas, poder amanhecer!
E, em meio aos espinhos
Pegar carona com a primavera e florescer
Arnalda Rabelo
sábado, 29 de agosto de 2009
Primavera
É tempo de ver os sonhos inflamarem,
Acordar a doce magia dos olhos,
e então, ver flores no sol,
no mar, no luar...
Ah! Primavera!
Seu cheiro aguça as fontes dos desejos
Faz o amor chegar de mansinho, assim bem devagarzinho,
e um beijo roubar
Primavera que canta a canção do amor que se foi
Mas que no coração insiste em voltar.
Esse amor que busca colher os lírios,
as gérberas do seu pomar
Vem Primavera!
Vem nos fazer acreditar de novo no paraíso!
Afagar as pétalas do riso!
Vem encher a palidez do mundo com suas cores!
Vem rimar com nossa alma,
Preencher a vida com novos sabores
Vem surpreender a dor...
Tua presença exala perfume de amor, desabrochando em flor.
Vem Primavera!
Arnalda Rabelo
sábado, 15 de agosto de 2009
Ah! Se eu pudesse!
No silêncio desta tarde calma
Onde o sol se esconde lentamente no horizonte
Avisto um coração ora triste, ora alegre...
Se escondendo por trás de uma doce face
Se eu pudesse transporia os montes
Deitaria sua cabeça em meu colo
Falar-te-ia de amor... Abraçar-te-ia fortemente
Diria que o inverno já passou
Que os céus sorriem junto aos colibris
Se eu pudesse escrever-te-ia um poema
Com tintas brilhantes falando de fantasias
Entraria pelas arestas... Fazendo festa
Viveria somente para você e você para mim
Ah! Se eu pudesse!
Arnalda Rabelo.
domingo, 2 de agosto de 2009
Da vida nem quero tanto...
Da vida nem quero tanto
Pelas manhãs o seu abraço
Nas tardes douradas seu colo
E nas noites uma casa no campo
Não quero castelos de areia
Quero construções em rochas
Singelas, porém harmoniosas
Com mais flores e menos pranto.
Quero um sorriso largo e intenso
Viver um dia de cada vez
Com sinceridade e doçura
Com mais graça e menos lei
Da vida nem quero tanto
Quero amigos junto à mesa
Compartilhar sem hipocrisia
Olhar nos olhos e exalar alegria.
Não quero tanto da vida...
Arnalda Rabelo
domingo, 26 de julho de 2009
Não é Tarde
Não é tarde para sonhar
Tão pouco para realizar
Comece! Recomece!
Extraia forças da fraqueza
Pise nas águas
Toque o mar! As águas vão se abrir!
Abra os olhos e veja:
O sol ainda brilha como antes
A figueira floresce
Os pássaros cantam com fulgor
O céu ainda é azul
E sobre nós, ainda paira uma nuvem de amor
Arnalda Rabelo
sábado, 25 de julho de 2009
Rosas Minhas
Vibrantes e aveludadas
brancas, amarelas, vermelhas...
Ah! Rosas minhas!
As preferidas, as vermelhas.
Uma tela acordada
pelos córregos ardentes
Trinca a alma da lua
embaçada pelos ventos
Expressão emudecida
sem nenhuma euforia.
Espinhos?
Secas folhas?
Que nada ofusque o canto das rosas
Fragrância de alegria.
Arnalda Rabelo.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Presença
Por onde passa deixa uma pluma
um afago, um rastro de sol
Os caminhos por onde trilha
colore com uma cor doce
O toque das mãos lembra brisa de tardinha
Tão mansa, tão clara, tão minha.
Os olhos? Um oceano...
Tesouros inimagináveis
A voz soa como um coral de anjos
Incontida alegria a inebriar os dias
Rumores de chuva...
Delicados pingos de diamantes.
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mero Engano
Estava frio lá fora
Escondia-me no porão da minha alma
Pensava eu:Os porões são escuros e sombrios
Impossível enxergar o amargor
Mero engano...
O sol chegava e, transpassava as paredes do porão
Tamanha claridade desnudava o oculto
Trazia à existência o inexistente
E eu,
abandonava a areia movediça
Enfeitava as paredes internas
e do crepúsculo saía.
Arnalda Rabelo
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Eis Que Desponta o Sol
Eis que desponta o sol
aquecendo o vento frio e inerte da aurora.
As vozes da alva soam como música
Lindamente inebria o orvalho de cores furta-cor
despertando o dia que se eterniza neste instante
As margaridas brancas do meu jardim sorriem
Até os lírios na do vale... Estes também não param de sorrir!
Este é o dia!
Arnalda Rabelo
quarta-feira, 15 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Eu e o Céu.
Há uma doce voz na noite orvalhada
É preciso decifrar os sons dos montes por trás do horizonte
De maneira suave acalma minha alma tensa
Sem pressa meu espírito aquieta-se e aquece
Muralhas são derrubadas no meu interior inundado de águas mansas
Ouço melodias do alto rasgando o véu.
Agora nada mais importa
Estamos tão serenos...
Eu e o céu.
Arnalda Rabelo.
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Águas do amor
Jamais represar as águas que escorrem por nossas mãos ...
Tão pouco as fontes que jorram de nossas almas
Torrentes de amor, carinho, respeito jamais devem ser represadas.
Liberarmos ou não, é imprescindível para o seu perfeito fluir
Essas águas tem o costume de nutrir nossos vales
e até mesmo vidas ressequidas pelo tempo.
Arnalda Rabelo
terça-feira, 7 de julho de 2009
Teus Olhos
Teus olhos encontraram os meus
nesta manhã
Ainda molhados pelo orvalho da noite
me levaste
Penetraram minha alma
desvendaram segredos
mistérios
Levararam-me a colinas
Montes jamais habitados
Enquanto subia
Colhia acácias
jasmins
Mirras
Tuas mãos envoltas ao meu coração
Conduzia-me ao paraíso
Libertava-me
Revelava- me o mel da aurora
O sonho de outrora
Teus olhos encontraram os meus nesta manhã.
Arnalda Rabelo
domingo, 5 de julho de 2009
Por trás daquelas montanhas escondia-se o sol
Era uma daquelas tardes acinzentadas e chuvosas
Onde as águas brotavam nos poços dos olhos
E encharcam a terra da alma...
Sem pedir licença o sol se pôs
Não deu tempo de guardar alguns raios no porão...
Porém, esse mesmo sol, amanhã ressurgirá
E até onde os nossos olhos se permitirem enxergar
Esses raios irão brilhar.
Arnalda Rabelo
sábado, 4 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Somos Tão Breves
Que jamais percamos nossa essência
Nem sejamos contaminados
por uma sociedade ativista,
onde "humanos" ocupam-se
em demasia em realizar.
Muito mais que fazer é ser!
Ser sal!
Ser luz!
Somos tão breves
Há uma urgência em viver e vivenciar
cada minuto da existência,
Marcando nossa passagem
com as mais belas notas musicais,
Em harmonia junto aos pardais.
E, ao final da jornada,
quando a noite chegar,
o dia não mais clarear,
o olhar vazio perder-se no tempo
ficarão apenas os jardins plantados
por vezes regados,
e uma indagação no eco do vento.
Arnalda Rabelo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Quisera Eu
Quisera eu escrever-te um sonho
Uma alegria
Enviar-te como poesia
Quisera eu perfumar o dia
com palavras
acarinhadas, renovadas
no papel
na cor
no sabor
Quisera eu
Mudar o rumo do vento
Encontrar teu pensamento
Tocar teu coração
como uma cançao
Nele habitar
Fazer morada
Construir um castelo
nas cores do arco-íris
Quisera eu...
Arnalda Rabelo
Teus Olhos
Teus olhos encontraram os meus
nesta manhã
Ainda molhados pelo orvalho da noite
me levaste
Penetraram minha alma
desvendaram segredos
mistérios
Levararam-me a colinas
Montes jamais habitados
Enquanto subia
Colhia acácias
jasmins
Mirras
Tuas mãos envoltas ao meu coração
Conduzia-me ao paraíso
Libertava-me
Revelava- me o mel da aurora
O sonho de outrora
Teus olhos encontraram os meus nesta manhã
Arnalda Rabelo
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